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Power Metal: 10 álbuns essenciais do estilo

O gênero Power Metal realmente decolou no final dos anos 80, com a ajuda de bandas como HELLOWEEN e GAMMA RAY. Os anos 90 continuaram este momento, graças ao ICED EARTH, BLIND GUARDIAN, HAMMERFALL e DRAGONFORCE. Os fãs do metal ficaram enfeitiçados com os solos rápidos e os vocais altivos, juntamente com letras descrevendo criaturas místicas, mágica e mundos vastos de fantasia. Durante os anos, foram lançados alguns álbuns chave que definiram o power metal e trouxeram os holofotes para o gênero.

Chad Bowar, do About Heavy Metal, colocou no ar uma lista contendo os 10 álbuns essenciais do Power Metal.

1. BLIND GUARDIAN
“Nightfall In Middle Earth”

O álbum que definiu a carreira do BLIND GUARDIAN, este álbum conceito de 1998 foi baseado no “Silmarillion” de J.R.R. Tolkien. Embora pesado nos interlúdios, “Nightfall in Middle Earth” é um disco forte que tem suas reviravoltas. Feito para ser escutado por completo, o sexto álbum do BLIND GUARDIAN é talvez o melhor trabalho da banda até hoje.

2. CRIMSON GLORY
“Transcendence”

Uma banda que é bastante esquecida nos anuários da história do power metal, o CRIMSON GLORY nunca foi reconhecido por ajudar a moldar e dar forma ao gênero. O álbum deles de 1988 é um dos mais desvalorizados do power metal, uma coleção poderosa de material que perfeitamente equilibra agressividade e beleza. “In Dark Places” é um épico chocante, enquanto que a banda teve em “Lonely” seu single hit e uma maravilhosa balada acústica na música título.

3. DRAGONFORCE
“Valley Of The Damned”

Antes do súbito aumento de popularidade graças ao sucesso de “Through The Fire and Flames”, o DRAGONFORCE era uma jovem banda com maestria técnica e um talento para melodias cativantes. O álbum de estreia deles, em 2003, é prova disto. “Valley of the Damned” trouxe um som fresco que iria crescer cada vez mais com a carreira do DRAGONFORCE.

4. GAMMA RAY
“Land Of The Free”

Quando o guitarrista Kai Hansen, ex-HELLOWEEN, formou o GAMMA RAY em 1989, ninguém teve dúvidas que a banda iria se elevar ao mesmo prestígio da banda passada de Hansen. O álbum “Land of the Free”, de 1995, é o álbum quintessencial do GAMMA RAY. Uma fantástica abertura (“Rebellion in Dreamland”), um hino (música título), e uma balada lenta (“Farewell”). Hansen e companhia iriam se aproximar diversas vezes do top “Land of the Free”, mas nenhum deles chegaria nem perto.

5. HAMMERFALL
“Glory To The Brave”

A maioria dos álbuns de estreia mostram uma banda procurando o seu som, normalmente precisando de alguns álbuns para encaixar as partes. O HAMMERFALL nunca teve este problema, o álbum de 1997, “Glory to the Brave” foi um início bastante interessante e cativante para o que se tornaria uma carreira longa e satisfatória. A música título foi a primeira grande peça da banda, e o resto do material ainda é forte depois de todos estes anos.

6. HELLOWEEN
“Keeper Of Seven Keys Part 1”

O segundo álbum do HELLOWEEN em 1987 definitivamente evitou a maldição do segundo álbum, e em essência, ajudou a definir o que o power metal se tornaria. A banda pegou o NWOBHM e adicionou elementos melódicos ao som para soar mais grandioso e vivo. “Halloween” é um clássico.

7. ICED EARTH
“Horror Show”

Selecionar o álbum essencial do ICED EARTH pode ser uma tarefa complicada, e em alguns momentos pode se ficar entre “Burnt Offerings” ou “The Dark Saga”, mas se olhar para o “Horror Show” de 2001, dá para ver a banda no seu melhor. Com Matt Barlow dando a performance de sua carreira, Jon Schaffer caprichando em riffs memoráveis e o deus Richard Christy batendo forte nas peles, “Horror Show” é o som da banda incinerando com todos os seus cilindros. As épicas “The Phantom Opera Ghost” e “Damien” são minhas favoritas, além do cover “Transylvania”, do IRON MAIDEN.

8. PRIMAL FEAR
“Jaws Of Death”

Outra banda que é bastante ignorada pelos fãs do mainstream do power metal, o PRIMAL FEAR está pela cena por em torno de uma década, lançando álbuns em uma velocidade rígida (um a cada ano ou dois). O segundo álbum da banda, “Jaws of Death”, de 1999, é básico, rápido e pesado. Em outras palavras, a trilha sonora perfeita do power metal. “Final Embrace” termina o álbum com uma pancada, em um final forte na violenta re-edição do clássico do RAINBOW, “Kill the King”.

9. STRATOVARIUS
“Dreamspace”

O que o STRATOVARIUS consumou em seu terceiro álbum, “Dreamspace” de 1994, foi pegar o power metal e adicionar um toque progressivo nele. As músicas são relativamente curtas, não ultrapassando a marca dos seis minutos, mas a banda reuniu bastante conteúdo desta vez.

10. THEOCRACY
“Theocracy”

Comparado ao resto destas bandas, o THEOCRACY é o garoto corajoso com a cabeça cheia de ideias. Formado em 2002 por Matt Smith, ele fez todo o trabalho instrumental e vocal no álbum auto-intitulado de 2003 da banda. Para um projeto de um homem só, o “Theocracy” é um álbum infernal. Smith não segurou nada, com três músicas que passam a marca de 11 minutos e trazem uma mensagem positiva. A guitarra e os teclados se misturam e trabalham um com o outro, e Smith tem um grande alcance.

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