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Metal Progressivo: os dez melhores álbuns do estilo

O site About.com fez em 2009 uma lista com os 10 melhores álbuns de metal progressivo, que seguem abaixo em ordem alfabética por banda.

BETWEEN THE BURIED AND ME – ‘Colors’

Uma obra-prima dos tempos modernos, “Colors” lançado em 2007 é uma faixa com um pouco mais que uma hora de duração dividida em oito partes. Enquanto o BETWEEN THE BURIED AND ME mostrava sinais de que poderia ser o futuro do metal progressivo com o álbum “Alaska”, lançado em 2005, “Colors” foi a afirmação. O fato de os membros da banda terem apenas um pouco mais que 20 anos quando o álbum foi gravado é espantoso. O “Colors” vai de uma vibração de fim de tarde estilo BEATLES para um metal de ataque devastador, lado a lado com um country e uma viagem para o espaço ao longo do caminho.

 

DREAM THEATER – ‘Awake’

Muitos pensaram que o DREAM THEATER não poderia superar seu segundo álbum “Images & Words” lançado em 1992, porém a banda surpreendeu o mundo do metal progressivo com o álbum “Awake” lançado em 1994. Até o momento o álbum mais obscuro da banda, “Awake” é o som de um grupo de músicos paranóicos, depressivos e desiludidos. As tensões internas dentro da banda foram traduzidas em “Awake” com músicas oprimidas como “Space Dye Vest,” “The Mirror,” e “Innocence Faded” apresentando um lado diferente do DREAM THEATER.

 

EDGE OF SANITY – ‘Crimson’

Dan Swanö é um músico genial, e o álbum “Crimson” lançado em 1996 é uma demonstração de seu brilho. Uma faixa épica de 40 minutos, “Crimson” não é para os fracos de coração. Falando sobre o futuro e infertilidade, “Crimson” é um álbum que foi feito para ser digerido de uma única vez, com a letra da música em mãos. Tentar dividir esta faixa única seria uma grande injustiça, uma vez que a música fala mais alto do que qualquer palavra jamais conseguiria.

 

FATES WARNING – ‘No Exit’

Primeiro álbum da banda com o vocalista Ray Alder, o “No Exist” é conhecido por conter a épica “The Ivory Gate of Dreams” com um pouco mais que 20 minutos de duração. As outras faixas deste lançamento de 1988 também não são ruins, mas esta foi a mais próxima do majestoso, a qual fez os fãs de metal progressivo babarem. Os vocais de Alder eram melhores do que os de John Arch, e isso não é uma tarefa fácil. “No Exist” seria o álbum que abriria a banda para um público maior.

 

OCEAN MACHINE – ‘Biomech’

Devin Townsend é um artista excêntrico que mantêm os ouvintes aos seus pés. O OCEAN MACHINE é um dos milhões de projetos paralelos com o qual Townsend está envolvido, lançando em 1998 o álbum “Biomech”, este que fez Townsend abraçar sua calma, seu lado melódico, que ficava escondido com o STRAPPING YOUNG LAD. Os fãs da sua banda principal ficaram surpresos em ouvir os maravilhosos vocais limpos de Townsend e sua habilidade para composições cativantes. Infelizmente o álbum nunca atingiu as principais comunidades do metal.

 

OPETH – ‘Blackwater Park’

Escolher o melhor álbum do OPETH pode ser uma tarefa difícil, uma vez que a maior parte de sua discografia é constituída de materiais com qualidade ao extremo. Porém o “Blackwater Park’ lançado em 2001 é considerado sua maior grande obra. O vocalista Mikael Åkerfeldt finalmente aperfeiçoou sua voz limpa e a produção, feita pelo líder do PORCUPINE TREE, Steve Wilson, é tonificante e poderosa. As faixa “The Drapery Falls” e a acústica assombrosa “Harvest” são os destaques desta obra-prima.

 

PAIN OF SALVATION – ‘Entropia’

O primeiro álbum lançado pelo quinteto sueco em 1997 é fenomenal. Após um pouco mais de uma década de trabalho desde que formaram a banda, o PAIN OF SALVATION juntou uma incrível história envolvendo uma família em conflitos em uma sociedade fictícia. Os vocais elevados de Daniel Gildenlöw fizeram muitas pessoas prestarem atenção e assim a banda ganhou muitas oportunidades com o “Entropia”, mantendo o ouvinte comprometido com uma combinação de tranqüilizante, melodias acústicas, escalas e riffs funkeados.

 

QUEENSRYCHE – ‘Operation Mindcrime’

Indiscutivelmente o melhor álbum do QUEENSRYCHE, um álbum conceitual lançado em 1988 que detalha a história de um viciado em drogas e como ele se tornou um assassino. Enquanto os primeiros álbuns da banda eram camadas sólidas de metal progressivo, o “Operation: Mindcrime” foi o primeiro álbum onde tudo funcionou como um estalo. A voz de Geoff Tate nunca soou tão bem, e o trabalho com a guitarra de Chris DeGarmo é subestimado.

 

SYMPHONY X – ‘The Divine Wings Of Tragedy’

O SYMPHONY X sempre foi uma banda que se manteve no underground, constantemente lançando álbum após álbum, enquanto mantinha uma base de fãs leais. Lançado em 1997, o álbum “Divine Wings Of Tragedy” foi o primeiro sinal de que o SYMPHONY X podia competir com os grandalhões do metal progressivo, com a faixa título atingindo por volta de 20 minutos de duração. Sempre considerei o Russell Allen um dos vocalistas mais subestimados de todos os tempos, e o Michael Romeo é um deus da guitarra no círculo progressivo.

 

TIAMAT – ‘Wildhoney’

Antes do OPETH sucessivamente misturar death metal com vocais acústicos e limpos, já existia o TIAMAT e seu álbum “Wildhoney” lançado em 1994. Enquanto a banda viria a evoluir para um som gothic metal, em certo ponto, o TIAMAT foi colocado para surpreender o mundo do metal progressivo. Um álbum que entrou em uma atmosfera com um foco principal, “Wildhoney” pode ser melhor descrito como uma jornada através do desespero e melancolia, com letras brilhantes como guias desta jornada.

 

 

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