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Lemmy: apaixonado por todas as mulheres com quem esteve

Joanna Huffa, da Revista Now de Toronto (Ontario, Canadá), conduziu em janeiro de 2012 uma entrevista com Lemmy Kimister, ícone do rock e frontman do MOTÖRHEAD. Seguem alguns trechos da conversa.

Sobre ter gasto os últimos 40 anos fazendo música sem concessões para modismos:

Lemmy: “Você nunca deve interferir com a qualidade de uma coisa só pra que saia rápido. Essa é a grande falha do mundo de hoje. Muitas pessoas gostam de ter as coisas prontas neste momento ou para ontem, só para você não ter uma falha no registro de vendas ou o que seja. Mas não vale a pena correr. Não vale a pena fazer as coisas pela metade.”

Sobre viver em Los Angeles:

Lemmy: “Até eu vir morar aqui, a gente era desconhecido. A gente era definitivamente algo “cult-a-ser-seguido”, que basicamente significa que ninguém compra os nossos álbums.

“Muitas pessoas têm esse preconceito sobre L.A. como cheia de vigaristas e mentirosos e merdas assim, mas não é, sabe. Existem babacas falsos em todo lugar – você só se acostuma com aqueles já conhecidos localmente. Pelo menos na California eles são fáceis de sacar, pois você pode ouvi-los vindo a um quarto de milha de distância. Eles estão sempre falando mais alto.”

Sobre ser mais popular do que nunca:

Lemmy: “É bom ser popular; Não vou dizer que não é, sabe. Mas agora eu estou velho demais para aproveitar. Houve um tempo em que eu teria dado às garotas um bom trato pelo dinheiro, mas você chega aos 60 e isso vai embora um pouco. Não é que vá tudo embora, pode acreditar, mas não assume mais a importância que tinha quando você tem 25. Você nunca pensa que algo vai desaparecer até que se vai e aí você pensa, ‘Merda, o que aconteceu com aquilo?'”

Sobre sua reputação sexual:

Lemmy: “Eu sou apaixonado por todas as mulheres com que já estive, ou eu não teria estado com elas. É por isso que eu não fico contando por aí. Eu acho isso uma coisa terrível. Fazer sexo é algo realmente pessoal entre duas pessoas; nunca deveria ser conversado com ninguém mais. O assunto não deveria nem surgir.”

 

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