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Elvis Presley: um outro lado do rei

Apesar de ter tido um irmão gêmeo que nasceu morto, Elvis Presley foi criado como filho único e, assim, foi superprotegido por sua mãe Gladys. O resultado foi ele ter desenvolvido uma espécie de fanatismo mórbido pela figura materna, o qual o acompanhou até sua morte. Dizem que, na mansão de Graceland, o quarto da mãe, depois desta ter morrido, ficou intocado e somente Elvis podia adentrá-lo.

A família real

Segundo o livro “Elvis E A Revolução Do Rock”, escrito pelo biógrafo Sebastian Danchin e publicado no ano de 2010 pela editora Agir, o fato apontado no parágrafo anterior acabou tendo consequências na vida conjugal do “rei do rock”.

Após sua esposa Priscilla dar à luz a filha Lisa Marie, Elvis não conseguiu mais vê-la como mulher. Era, em primeiro lugar, mãe e sua fixação pela figura materna anulou seus desejos sexuais pela esposa. Este foi um dos motivos do divórcio que teve, em muito, contribuição para a decadência física e mental que o levou à morte.

No mesmo livro é, também, narrada a obsessão de Elvis Presley por “ninfetas”. Ele começou namorar Priscilla quando ela tinha apenas catorze anos de idade. O livro deixa a entender que tal obsessão tinha ligações com o “complexo” de Elvis em relação à figura materna: o corpo feminino em formação de uma adolescente não remetia ao corpo adulto de uma mulher, potencialmente uma mãe.

Paradoxalmente, tal “complexo” está ligado à educação excessivamente religiosa e moralista típica das famílias pobres do sul dos Estados Unidos no Pós-Guerra, a qual inculcava uma noção de respeito quase paranoica na mentalidade do indivíduo em relação aos valores familiares e, consequentemente, à importância da figura materna como sua principal mantenedora (para se ter uma ideia, Elvis se referia às pessoas mais velhas que ele como “senhor” e “senhora”, mesmo as negras, isto numa região de forte tradição segregacionista). Jerry Lee Lewis, assim como Elvis, também era chegado numa “ninfeta”. A sociedade, na região, encarava com normalidade a situação.

A fortuna de Elvis Presley conseguiu aglutinar ao seu redor uma gangue de sanguessugas e aproveitadores que ficou conhecida como Máfia De Memphis. Eles eram os responsáveis por sair, pelas noites da cidade, à “captura” de “ninfetinhas” que eram conduzidas a Graceland, para satisfazer os desejos do “rei”.

Esta é apenas uma entre tantas histórias escabrosas narradas no referido livro. Leitura indicada para aqueles que idolatram astros da música e se esquecem que, antes de tudo, eles são de carne e sangue.

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