O site Lords Of Metal conduziu uma entrevista com o vocalista/guitarrista Alexi Laiho, do Children Of Bodom, durante sua passagem por Frankfurt, na Alemanha, no mês passado.
Lords Of Metal: Seu DVD ao vivo mostra que vocês se divertem muito. Parece que houve muitas festas acontecendo pela estrada…
Alexi: Isso foi nos bons e velhos tempos [Risos].
Lords of Metal: Vocês não fazem mais isso?
Alexi: Sim, mas, só que não temos mais 25 anos. As coisas mudam, ainda temos muita diversão, mas era muito louco antigamente, cara. Mas…
Lords Of Metal: Espere, então você começou a pegar mais leve? Por quê?
Alexi: É que quando você fica mais velho, o seu corpo não pode seguir o mesmo ritmo de quando tinha vinte e poucos anos, sabe. Sofrer de ressacas violentamente brutais, por exemplo, eu simplesmente não consigo mais lidar com isso, cara. Comecei a sentir, no meio da turnê, que nem queria subir no palco mais. Eu sempre fiz o meu trabalho, mas simplesmente não estava gostando tanto quanto deveria. Então, quando algo assim acontece, eu me sinto muito mal comigo mesmo. Tive que me cuidar melhor e certificar de que me sinto 110% quando estou no palco, porque é isso o que eu faço, é o meu trabalho, é a minha vida. Então, eu não posso deixar que nada e nem ninguém fiquem no caminho, especialmente as bebidas, ou qualquer coisa assim. Realmente eu não bebo mais quando estou em turnê.
Lords of Metal: Nem um pouco?
Alexi: Dificilmente. Eu poderia tomar algumas cervejas, mas é apenas isso.
Lords Of Metal: E você consegue manter isso? Não há nenhuma tentação?
Alexi: Não, não, não. De modo nenhum. Era um pouco estranho no começo. A primeira turnê, que fiz depois que decidi em fazê-la sóbrio, foi realmente estranha. Eu sempre era o mais louco. E, de repente, eu não sou mais aquele doido e, para mim, foi muito complicado, pois isso era uma parte da minha personalidade. Mas, depois que você faz algumas datas sóbrio, você meio que se acostuma com isso. Eu estou gostando muito. Ficar sóbrio no palco é muito mais divertido. Eu sempre fui um cão da estrada e sempre serei. Se eu bebo ou não, não tem nada a ver com isso.