O portal Ultimate Classic Rock concebeu uma lista elencando os álbuns do Black Sabbath do “pior para o melhor”. A matéria original pode ser lida no link abaixo.
http://ultimateclassicrock.com/black-sabbath-album-ranked/#p…
20 – Forbidden [1995]
Nesta época, Tommy Iommi era o último homem da formação original do Sabbath a permanecer na banda, e este é, sem dúvida alguma, o pior álbum de toda carreira da banda. O disco trazia Tony Martin nos vocais e Ernie C como produtor. Felizmente, a banda viria a trazer Ozzy Osbourne de voltar após alguns anos.
19 – Tyr [1990]
Este foi o terceiro álbum da banda a contar com a liderança do vocalista Tony Martin, e o segundo contendo a cozinha espetacular formada pelo estupendo baterista Cozy Powell e o baixista Neil Murray. O álbum foi decepcionante, é como se as guitarras de Iommi não estivessem lá, o álbum era um marasmo que representava uma crise criativa e comercial.
18 – Cross Purposes [1994]
Cross Purposes era uma colcha de retalhos calcada em músicas completamente inconsistentes. No disco, Tony Iommy e Geezer Butler uniram-se a Tony Martion e ao ex-baterista do Rainbow, Bobby Rondinelli. Devido às circunstâncias em que foi gravado, o álbum poderia ter sido muito pior, mas este fato é pouco para consolar os fãs que tiveram o “desprazer” de ouvir um dos piores discos da história da banda.
17 – Seventh Star [1986]
O Black Sabbath desintegrou-se, de fato, em 1985, exceto pelo fato de Tony Iommy ter preferido continuar à frente da banda, o que veio a culminar no lançamento do disco em questão. O álbum conta com a presença do formidável vocalista Glenn Hughes. O álbum não era necessariamente ruim, mas as músicas eram ecléticas demais para os fãs do Sabbath suportarem. Ninguém tinhas dúvidas. Não era um álbum do Sabbath e sim um disco solo de Iommy.
16 – Dehumanizer [1992]
O segundo álbum do Sabbath com o vocalista Ronnie James Dio não era de todo ruim, mas ficava muito aquém do material apresentado pela banda nos anos 70 ou até mesmo do ótimo “Heaven and Hell”. Mesmo assim, é inegável que o disco trouxe uma certa dose de modernidade ao som do Black Sabbath, apresentando a banda para as novas gerações, que pareciam estar ocupadas demais rasgando as calças, comprando camisas de flanelas e discos do Nirvana ou do Pearl Jam. Seja como for, a banda mostrou ousadia com o disco e a turnê foi triunfal.
15 – Born Again [1983]
No papel, a parceria com o vocalista Ian Gillian, do Deep purple, parecia promissora, entretanto, não foi o que aconteceu na prática. Em um contexto geral, o álbum decepciona. A arte da capa é horrível, as canções são incompatíveis com tudo aquilo que o Sabbath já havia produzidos, e os momentos de emoção do disco são raros. Além disto,a turnê fora extremamente conturbada, era evidente que esta fase não poderia durar por muito tempo.
14 – 13 [2013]
13 era a prova de que milagres podem acontecer, já que vimos novamente Ozzy reunir-se com a banda para gravar um disco de inéditas. A sonoridade do álbum conduzida por Rick Ruibin é convincente e embora não conte coma presença do baterista Bill Ward, o disco tem os seus pontos positivos.
13 – The Devil You Know [2009]
Ah, é um disco do Black Sabbath com outro nome. Sob a alcunha de “Heaven and Hell”, a banda conseguiu apresentar um bom álbum. Os fãs já estavam cansado de esperar por uma reunião com Ozzy Osbourne e este novo projeto parecia ser o final de uma era, a era Ronnie James Dio. Era o seu testamento final do melhor vocalista da história do heavy metal.
12 – Never Say Die [1978]
O último álbum da era original do Black Sabbath. O álbum não parecia forte o suficiente para competir com hinos do heavy metal lançados há apenas alguns anos atrás, e isto não torna as canções presentes neste álbum fracas. Pelo contrário, canções como “Johnny Blade” e “A Hard Road” eram a prova de que a banda ainda funcionava, criativamente falando. A turnê fora um pouco conturbada e Ozzy resolveu trilhar outros caminhos.
11 – Headless Cross [1989]
Indiscutivelmente, este é o álbum mais subestimado de toda carreira do Black Sabbath. O disco não conseguiu emplacar nos Estados Unidos, mas surpreendeu outros fãs ao redor do mundo. As canções eram consistentes, até certo ponto, memoráveis. Por outro lado, alguns fãs nunca aceitaram este disco como um álbum legítimo do Black Sabbath, e quanto à isto, quem saiu perdendo foram eles, pois o disco é ótimo.
10 – Technical Ecstasy [1976]
O disco foi uma tentativa ousada de amadurecer e explorar outras nuances em suas canções. O disco poderia muito bem ter sido um “Bloody Sabbath Part Two”, mas naufragou em vendas e algumas canções pareciam inexpressivas, era uma tentativa desesperada de inovar a sonoridade da banda. Por outro lado, o disco merece apresenta momentos sublimes, dignos de aplausos. Talvez a banda tenha exagerado, mas há de se dar crédito pela ousadia apresentada, bem como para um punhado de boas canções que há no disco. O que dizer das maravilhosas “Back Street Kids” e “Dirty Women”.
9 – The Eternal Idol [1987]
Frequentemente citado como melhor álbum do Black Sabbath sem a presença de Dio ou Ozzy, “The Eternal Idol” era, originalmente, uma espécie de álbum solo do Tony Iommi. Haviam vários músicos trabalhando no álbum em estúdio, incluindo os vocalistas Ray Gillen e Tony Martin, a o mesmo fora gravado as pressas. Isso só ressalta a qualidade das canções do álbum. Grandes canções. Grande disco.
8 – Mob Rules [1981]
Mob Rules é um disco espetacular. Há pouco o que se falar quando se têm canções inspiradíssimas como “Falling Off The Edge of the World” e “The Sign of the Southern Cross” para ouvir. Depois viria a trilhar uma carreira solo brilhante, voltando anos depois.
7 – Sabotage [1975]
Sabotage chegou em 1975 com canções arrebatadoras como “Megalomania” e “Symptom Of The Universe”. O álbum não tinha o poder dos antecessores, mas era melhor do que quase todo material que veio a seguir. O disco trazia o fim dos tempos genuínos da banda.
6 – Sabbath Bloody Sabbath [1973]
Sabbath Bloody Sabbath sobreviveu a um processo de gravação difícil, mas no final apresentou-se como um trabalho sofisticado, principalmente no que tange à sonoridade empregada no disco, que trazia uma ótima roupagem desenvolvida por elementos de estúdio. “Killing Yourself To Live” e a faixa título eram os destaques, porém, longe de serem as únicas preciosidades do disco que contava com um punhado de excelentes canções.
5 – Heaven And Hell [1980]
O primeiro álbum do Black Sabbath liderado pelo vocalista Ronnie James Dio foi surpreendente. Todos carregavam dúvidas, no que concerne a sobrevivência da banda sem o vocalista Ozzy Osbourne, mas Dio mostrou à que veio e fez com que Ozzy fosse parcialmente esquecido. Heaven And Hell conseguiu a façanha de manter-se fiel ao heavy metal tradicional da banda, aplicando simultaneamente doses brilhantes de modernização. Ponto para o Sabbath. Ponto para Ronnie James Dio.
4 – Vol.4 [1972]
Uma obra prima do heavy metal. As 10 canções a abrangem a amplitude dos talentos formidáveis que formavam o line-up original. O disco é tão sofisticado e expansivo, que podemos encontrar o pós-psicodélico de Wheels Of Confusion, o imediatismo de “Dream’s Tomorrow”, a semi-acústica “Laguna Sunrise”, a balada ao piano de “Changes” e as espetaculares “Snowblind”, “Supernaut” e “Under The Sun”.
3 – Black Sabbath [1970]
Hoje conhecido como um divisor de águas musical, e o álbum de estréia do Black Sabbath superou todas as expectativas comerciais após a sua liberação em 1970. Talvez, a canção mais conhecida seja a formidável “Nib”, mas o disco é constituído de canções brilhantes que demonstravam o poder que banda continha, bem como material que viria a seguir.
2 – Master Of Reality [1971]
Se não tivesse apenas 8 canções, das quais 2 são instrumentais, Master Of Reality poderia muito bem ser considerado o melhor disco da carreira do Sabbath. O disco traz uma sonoridade stoner rock inigualável que viria a servir de influência para inúmeras bandas vieram e que virão a surgir. Aqui temos a apocalíptica “Children Of The Grave”, o hino “Sweet Leaf” e as destrutivas e ameaçadoras “After Forever” e “Into the Void”.
1 – Paranoid [1970]
Paranoid é, definitivamente, o álbum definitivo não só do Sabbath, como de toda história do heavy metal. Talvez, a faixa título, “Iron Man” e “War Pigs” sejam as canções mais conhecidas do álbuns, e realmente são grandes hinos de arena. Entretanto, todas as canções são irrepreensíveis.