Ensaio do jornalista Igor Miranda fala sobre a aparente dificuldade que alguns mĂşsicos do rock/metal tem de aceitar que a idade chegou para eles; confira o texto completo no link a seguir e alguns trechos mais abaixo.
http://www.igormiranda.com.br/2015/08/a-turma-do-rockmetal-n…
GĂŞnero marcado pela rebeldia e por ter os jovens como principais fĂŁs, o rock, enfim, envelheceu. Estamos em um momento onde praticamente separamos o estilo em dois mundos: o atual e o antigo. O retrĂ´ está na moda, pois há bandas atuais que emulam o antigo em seu trabalho. Enquanto isso, os velhos herĂłis que nĂŁo morreram aos 27 continuam por aĂ. Muitos deles, em crise de meia-idade.
MĂŞs passado, por exemplo, o site Metal Sucks destacou que no release de imprensa que divulgava informações sobre “Golgotha”, novo álbum do W.A.S.P., a foto de Blackie Lawless Ă© bem antiga. NĂŁo Ă© necessário fazer uma busca muito aprofundada para constatar que a imagem utilizada Ă© da mesma sessĂŁo feita para divulgar o disco antecessor, “Babylon”, de 2009. A aparĂŞncia do mĂşsico mudou bastante nos Ăşltimos anos e ele se rejeita a fazer qualquer adaptação – continua com os mesmos trajes e as mesmas caracterĂsticas das Ăşltimas dĂ©cadas. Para piorar, ainda usa fotografias antigas.
[to_like]Há outros exemplos sintomáticos, especialmente dentro do hard rock. Os integrantes do Poison, por exemplo, são a personificação do botox. Sobre o Ratt, nem se fala: são os Dinho Ouro Preto dos Estados Unidos. O Cinderella é tipo o “grupo do livro” com as tias do quarteirão – turma que também conta com Sebastian Bach (aquele mesmo, que canta sobre a juventude em “Youth Gone Wild” toda noite) como integrante. O pessoal do Tesla, sem os cabelos, seria o quinteto profissional do churrasco no fim de semana. Há, ainda, outros exemplos no metal, apesar de menos frequentes.[/to_like]
