MIKE PORTNOY acredita que o Transtorno Obsessivo Compulsivo Ă© tanto uma bĂȘnção quanto uma maldição.
E ele acha que Ă© ainda pior para aqueles que tĂȘm que suportar os efeitos do distĂșrbio do que para ele mesmo.
PORTNOY contou ao Long Island Pulse: âFalei sobre isso com mĂ©dicos â mas sou somente um perfeccionista que tem necessidade de manter tudo organizado.
âGosto de fazer listas. Se estou metido em alguma coisa simplesmente fico obcecado com ela. Minha casa estĂĄ abarrotada com milhares de DVDs, Cds, Blu-rays, livros, revistas e sets de bateria. NĂŁo tenho que ser profissionalmente diagnosticado para saber que tem algo de errado aĂ!â
Questionado sobre os prĂłs e contras do TOC ele diz: âĂ com certeza uma bĂȘnção porque o utilizo em minha vantagem â consigo utilizar sua essĂȘncia para nortear minha carreira.â
Mas acrescenta: âĂ uma maldição no sentido de que meus colegas de banda, minha esposa e minha famĂlia tĂȘm que lidar com o transtorno. Os que estĂŁo ao meu redor e me conhecem e me amam aceitam isso, e deixam eu fazer minhas coisas.â
PORTNOY revela também que uma de suas mais valiosas amizades é com NEIL PEART, baterista do RUSH.
âNĂŁo falo muito sobre isso publicamente porque ele Ă© uma pessoa muito reservada,â diz o ex-baterista do DREAM THEATER. âNos tornamos bons amigos ao longo dos anos â o que Ă© muito louco pra mim pelo fato de que ele foi meu heroi na infĂąncia.
[to_like]âEle Ă© uma das pessoas mais amĂĄveis que jĂĄ conheci.â[/to_like]