Steve Harris: nunca tivemos medo de tocar material novo
A seguir, alguns trechos da conversa de Steve Harris com Gregg McQueen do The Aquarian Weekly:
Os shows desta turnĂŞ trazem várias mĂşsicas do novo álbum do Iron Maiden, “The Book Of Souls”. Como vocĂŞs decidem quais novas faixas tocarĂŁo?
Harris: Sempre tem um certo desafio nisto. Mas as canções tendem a se escolher por si prĂłprias. É Ăłbvio que temos que abrir o show com uma mĂşsica do novo álbum, e automaticamente acabamos escolhendo a faixa-tĂtulo. A partir daĂ tudo se torna mais difĂcil, pois muitas das novas faixas sĂŁo longas. NĂŁo Ă© fácil definir o set, de fato. Alguns setlists surgiram espontaneamente, mas nĂŁo foi o que aconteceu nesta turnĂŞ.
Como os fĂŁs receberam as mĂşsicas do “The Book Of Souls”?
Harris: Sempre que tocamos material novo, algo eventualmente acaba se tornando clássico. Na verdade nĂŁo tem como se tornar clássico se nĂŁo tocarmos. Nenhuma mĂşsica nova Ă© tĂŁo atrativa quanto o material antigo, que obviamente todos fĂŁs conhecem. Mas nunca tivemos medo de tocar material novo, isto mantĂ©m a gente e a plateia revigorados. Nas turnĂŞs feitas entre álbuns podemos montar um set com coisas antigas e escolher canções que nĂŁo tocamos há vinte anos ou mais. Mas escolher material novo Ă© difĂcil. Há pessoas que querem ouvir um jukebox, mas nĂŁo somos assim, nĂŁo achamos que isto seja correto.