Iron Maiden: A história da gravação de The Soundhouse Tapes
Sentindo que precisavam de uma demo tape para divulgar seu trabalho, os entĂŁo integrantes do Iron Maiden (Steve Harris, Dave Murray, Doug Sampson e Paul DiAnno) juntaram 200 libras e se dirigiram ao Spacewood Studios em Cambridge, na antevĂ©spera do ano novo de 1979, onde gravaram quatro mĂşsicas: “Prowler”, “Invasion”, “Strange World” e “Iron Maiden”. PorĂ©m, o dinheiro era insuficiente para pagar a fita master, e a Ăşnica coisa que conseguiram foram cĂłpias em fitas cassete sem nenhuma edição nem mixagem. Entretanto, uma destas cĂłpias foi parar na mĂŁo de Neal Kay, proprietário do Bandwagen Soundhouse, pub do Kingsburry Circle, na parte noroeste de Londres. Quando este resolveu tocar a fita numa noite, o pĂşblico veio abaixo, e logo o Iron foi convidado para se apresentar ao vivo no local, que atĂ© entĂŁo nĂŁo aceitava bandas desconhecidas! Em outubro de 1979 a banda faz um “showcase” (show de demonstração para chamar a atenção das gravadoras), porĂ©m, como nenhuma se interessara, em novembro resolvem lançar um selo prĂłprio, chamado “Rock Hard Records”, e transformam a fita demo num disco independente. Os caras pegam as fitinhas K7 que tinham (já que o Spaceward Studios tinha apagado as fitas master) e copiam trĂŞs mĂşsicas para o EPzinho (“Prowler” de um lado e “Iron Maiden” e “Invasion” do outro), intitulando-o “The Soundhouse Tapes” em homenagem ao pub.
[to_like]Foram prensadas apenas cinco mil cĂłpias do disco, vendidas quase que imediatamente nos shows e via correio. AĂ entĂŁo a EMI se interessa, e a banda assina com a superpoderosa gravadora em 28 de dezembro, quase um mĂŞs apĂłs o lançamento do EP, que como nunca mais foi reeditado, Ă© hoje em dia o Ătem mais cobiçado (e pirateado) da banda.[/to_like]